Actas do Encontro Nacional de Arquivos Municipais
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<p>Atas com as comunicações, apresentações e posters dos Encontros Nacionais de Arquivos Municipais, realizados desde 1987 pela Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação e atualmente organizados pelo seu Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais - GTAM (até 2011 Secção de Arquivos Municipais da BAD).</p> <p> </p>Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentaçãopt-PTActas do Encontro Nacional de Arquivos MunicipaisAmadora Desaparecida
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<p><span style="font-family: Times New Roman;">“Amadora desaparecida – Memória do edificado no concelho da Amadora 1940 – 2018” é uma exposição que celebra e questiona a memória arquitetónica da Amadora. Tal só se tornou possível com a execução do Projeto de digitalização dos traçados de água e saneamento da Amadora existentes no “Arquivo Técnico” dos SIMAS de Oeiras e Amadora (SIMASOA). Um Traçado consiste nas peças escritas e desenhadas (plantas e alçados) que testemunham em termos técnicos o edificado, bem como as sucessivas alterações que cada uma das habitações, fábricas, recintos desportivos, armazéns, igrejas e outros espaços de vivência humana existentes na Amadora, sofreram dos anos 40 aos dias de hoje.</span></p><p><span style="font-family: Times New Roman;">Inserido no eixo <strong>Recuperação da Informação</strong>, a necessidade de recuperar o que existe em termos técnicos no presente do edificado, corre em paralelo com a necessidade de recuperar o que existiu em termos técnicos no passado edificado, sobretudo daquele que já não existe. Ambos carecem, também, de adequada divulgação para que as necessidades dos diversos públicos possam ser satisfeitas, em termos de rigor, pertinência, permanência e alcance da sua disponibilidade no espaço e no tempo.</span></p><p> </p><div><p><span style="font-family: Times New Roman;"><strong>Palavras-chave</strong>: Preservação, desmaterialização, recuperação e reutilização da Informação</span></p></div><p><span style="font-family: Times New Roman;"><br /></span></p>João Paulo Freire Carreteiro
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2019-10-172019-10-1713Conclusões do 13º Encontro Nacional de Arquivos Municipais
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Comissão Científica ENAM
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2019-10-182019-10-1813Os arquivos municipais na consolidação da nossa democracia.
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Dar a conhecer a evolução e afirmação dos Arquivos Municipais nas últimas quatro décadas, o seu papel na Aministração Local e o contributo na consolidação do nosso regime democrático.António Maranhão Peixoto
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2019-10-172019-10-1713O acesso à informação do passado: estudo de caso da Casa de Pomarchão
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<p>O presente trabalho pretende realçar a importância da recuperação da informação devidamente contextualizada no meio familiar, exemplificado através do Sistema de Informação Familar Casa de Pomarchão, divulgado e disponibilizado no catálogo do Arquivo Municipal de Ponte de Lima. Para o efeito, é necessário salientar e explicitar o procedimento adotado no tratamento da informação, que não se cingiu à prática empírica de descrição e classificação, com recurso a um plano de classificação apriorístico, mas antes procurou conhecer e reconstituir a informação através do modelo sistémico com o intuito de providenciar uma recuperação da informação mais eficaz. Neste sentido, pretende-se discutir as vantagens da aplicação do modelo sistémico aos Sistemas de Informação Familiares, designadamente no que se refere à recuperação da informação.</p>Ana Catarina Lima Noering Gomes
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2019-10-172019-10-1713A proposta de portaria de gestão de documentos para a Administração Local
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<p>A comunicação pretende dar a conhecer a proposta de portaria de gestão de documentos para a Administração Local e apresentar as principais alterações que devem ser ponderadas na sua aplicação. Esta proposta de portaria integra um regulamento e uma tabela de seleção, aplicável à classificação e à avaliação, que deriva de um referencial para a Administração Pública, a “Lista Consolidada para a classificação e avaliação da informação pública”.</p><p>As principais alterações decorrem de uma abordagem suprainstitucional e transversal, materializada numa estrutura funcional e hierárquica, com classes que representam as funções e os processos de negócio executados pela Administração Pública.</p><p>Exemplifica-se a aplicação prática do destino final de acordo com a natureza da intervenção (dono e participante), da constituição de agregações simples e compostas, bem como das formas de contagem do prazo de conservação administrativa.</p>Isabel CampaniçoFilomena MachadoIsabel SalgueiroManuela MaioJúlio CardosoDaniel de MeloHelena NevesNatália AntóniaAlexandra Lourenço
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2019-10-172019-10-1713Os serviços educativos nos arquivos municipais portugueses e a memória local
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<p>Este trabalho apresenta uma reflexão sobre as atividades do serviço educativo dos arquivos municipais. Faz-se uma apreciação dos 48 arquivos municipais portugueses, registados no <em>Diretório BAD–Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas</em>, sobre se possuem um serviço educativo que trabalha para e com a comunidade local os temas da sua região, se estão direcionados para o trabalho da memória de quem os produziu e se dão a conhecer aos cidadãos da sua região o respetivo património arquivístico à sua guarda. O serviço educativo é muito importante no arquivo, que deve dar a conhecer os fundos e coleções, proporcionando e criando material formativo, apoiando programas educativos municipais de promoção da cultural local, etc. A recolha de dados foi realizada por observação no <em>Diretório</em> e através da realização de um inquérito por questionário dirigido aos responsáveis destes arquivos. Foram detetados obstáculos nas estruturas organizacionais dos arquivos que podem impossibilitar a existência do SE, nomeadamente a falta de tratamento técnico dos fundos, a falta de técnicos especializados, poucos recursos humanos e a falta de espaços. Verificou-se uma opinião muito positiva sobre a incidência do serviço educativo no contacto com os documentos originais e no apoio ao ensino da História, valorizando a história local/regional, a partir dos fundos e coleções de cada arquivo municipal. Nas considerações finais defende-se um serviço educativo que deverá ser posicionado na difusão e na comunicação da memória preservada no seu património arquivístico.</p>Luísa AlvimAlexandra Vidal
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2019-10-172019-10-1713Arquivos Municipais: nótulas ao 6º inquérito nacional
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<p>Apresentação do resultados obtidos neste 6º inquérito nacional aos arquivos municipais é mais uma etapa do projeto iniciado em 1998 pelo Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais da BAD (GTAM-BAD) do qual faziam parte: António Maranhão Peixoto (Coordenador), Alda Padrão Temudo, Clara Pavão Pereira, João Sabóia, Paula Cristina Vieira França, e tem como principais objetivos:<br />o Dar a conhecer e atualizar, dentro do possível, os dados sobre estas unidades administrativas e culturais;<br />o Aferir o contributo dos arquivos municipais para aumentar o desempenho competitivo as respetivas autarquias.</p>Cristiana FreitasVitor Marinho
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2019-10-182019-10-1813Plataforma CLAV: garantindo a interoperabilidade semântica e preparando o acesso continuado à informação
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<p class="western" lang="en-GB" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">A comunicação apresenta as principais políticas e estratégias europeias e nacionais em torno da interoperabilidade, dados abertos e preservação digital. Especifica os principais resultados dos diversos projetos desenvolvidos pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas para promover a interoperabilidade semântica na Administração Pública, bem como uma adequada classificação e a avaliação da informação arquivística. Salienta-se, entre eles, a Lista Consolidada para a classificação e a avaliação da informação pública (LC). </span></span></span></p><p class="western" lang="en-GB" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT"> A comunicação centra-se depois na apresentação da Plataforma CLAV, que disponibiliza a LC e permite a desmaterialização da construção de instrumentos estruturantes para a gestão da informação, tais como planos de classificação e tabelas de seleção, além de possibilitar o controlo da eliminação da informação pública. A adoção de esquemas de metainformação para a interoperabilidade, a par da disponibilização de uma linguagem comum aos vários organismos da Administração existente na LC, através da CLAV, permite a integração com sistemas de informação organizacionais e a troca de informação entre entidades.</span></span></span></p><p class="western" lang="en-GB" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT"> A plataforma potencia, deste modo, </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">a estratégia da DGLAB no domínio da preservação digital, nomeadamente na preparação da informação arquivística, desde a produção, para ingresso em repositórios secundários de modelo OAIS e sua posterior gestão.</span></span></span></p><p class="western" lang="en-GB"><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT"> A comunicação aborda ainda os cenários de enquadramento legal previsto para o funcionamento da Plataforma CLAV.</span></span></span></p>Pedro PenteadoAlexandra LourençoMaria Rita GagoJosé Carlos RamalhoMadalena Ribeiro
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2019-10-172019-10-1713Recursos humanos, processos e dados pessoais: contributos da gestão da informação para a melhoria organizacional
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<p>Esta comunicação visa apresentar a experiência de colaboração intraorganizacional entre duas unidades orgânicas da Câmara Municipal de Lisboa pertencentes a duas áreas funcionais distintas, mas transversais a toda a organização – a Direção Municipal de Recursos Humanos (DMRH) e a Direção Municipal de Cultura, através da sua Divisão de Arquivo Municipal (DAM). Esta colaboração teve como principal impulso a abordagem por processos e a implementação, em 2018, no Município de Lisboa do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), equacionadas num contexto mais vasto de Gestão de Informação.</p><p>Queremos nesta comunicação, através da partilha de um estudo de caso, demonstrar como o trabalho colaborativo se pode transformar numa potente ferramenta para atingir, de forma mais eficiente, objetivos comuns a várias organizações, e ao mesmo tempo, facilitar a aquisição de novos conhecimentos. </p>Natalia Maria AntoniaLeonor Gaspar Pinto
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2019-10-172019-10-1713A práxis da classificação nos arquivos municipais portugueses
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<p>O objetivo do presente trabalho é identificar quadros/planos de classificação utilizados nos arquivos municipais portugueses. Pretende-se: 1) verificar que tipo classificação é predominante (orgânica, funcional, temática, orgânico-funcional ou temático-funcional); 2) perceber se os profissionais da informação que trabalham em arquivos municipais adotam modelos de classificação apriorísticos ou modelos baseados em estudos institucionais que refletem a orgânica e os fluxos informacionais das edilidades; e, por fim, 3) identificar a existência e confrontar a produção académica na área da Ciência da Informação que aborde a classificação em arquivos municipais portugueses. Conclui-se que a produção académica rejeita a adoção de quadros de classificação apriorísticos mas que a práxis demonstra uma aplicação maioritária deste modelo de classificação.</p>Ana Margarida Dias da SilvaLeonor Calvão BorgesCristiana Freitas
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2019-10-172019-10-1713Onde estás? O Arquivo Municipal de Oeiras no puzzle da interoperabilidade
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<p><span style="font-family: Times New Roman;">A comunicação que o Município de Oeiras pretende apresentar está relacionada com a experiência vivida nesta organização no que respeita à relação que o Arquivo Municipal estabelece com as diversas unidades orgânicas e como se posiciona na implementação de projetos estruturantes.</span></p>Rui Landeiro GodinhoIsabel Melo Salgueiro
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2019-10-182019-10-1813Os utilizadores do Arquivo Municipal de Sines: uma proposta de estudo
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<p>O Arquivo Municipal de Sines recebeu um novo espaço para a informação definitiva e para as relações com os seus utilizadores em 2006, no Centro de Artes de Sines. Passados vários anos e a colocação em linha da base de dados do Arquivo Municipal urge compreender não apenas quantos cidadãos já recorreram a este serviço, mas também quais são as suas necessidades e de que forma o Arquivo Municipal pode melhorar as suas ofertas, diversificar o seu público e desempenhar um papel mais relevante na comunidade local.</p><p>Apresenta-se aqui o projecto de estudo dos utilizadores do Arquivo Municipal entre 2017 e 2019 no que respeita à sua mediação em relação à informação que custodia, preserva e comunica.</p>Sandra Patrício
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2019-10-172019-10-1713Serviço Educativo do Arquivo Municipal de Oeiras – REVELAR OEIRAS
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<p>A criação de um Serviço Educativo do Arquivo Municipal de Oeiras, que designamos de “Revelar Oeiras”, tem como premissa promover, junto da população, um sentido de pertença e identificação com o território através da promoção do património arquivístico à guarda do Serviço de Arquivo Municipal da Câmara Municipal de Oeiras.</p><p>Pretende-se a construção de uma ligação à memória de Oeiras, dirigindo as atividades do “Revelar Oeiras” em particular às escolas, mas propondo-se também acentuar as ligações entre gerações promovendo dessa forma a recolha, a avaliação, o tratamento e a posterior comunicação / divulgação da documentação relativa à história de Oeiras.</p>Mário Sá
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2019-10-172019-10-1713A coleção de cartografia do Município de Vila Franca de Xira. Um projeto em esboço.
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<p>O concelho de Vila Franca de Xira tem um território com cerca de 318Km<sup>2</sup>. No âmbito das suas competências, o Município de Vila Franca de Xira procedeu, ao longo do século XX, a várias campanhas de levantamento cartográfico do concelho. Consequência disso, as unidades orgânicas do município responsáveis pela gestão do território produziram uma coleção de peças que a certa altura foi apelidada de “arquivo de desenhos”, perdeu interesse e uso administrativo face aos modernos Sistemas de Informação Geográfica e foi transferida para o Arquivo Municipal. É um conjunto que se estima que ultrapasse 20.000 documentos guardados, a maioria, em 30 armários-arquivadores metálicos de acondicionamento vertical. Foi organizado, classificado e descrito por um antigo funcionário da instituição, que produziu um sistema de fichas que permitem a recuperação. No Arquivo Municipal existem cerca de 700 outras peças (sobretudo cartografia, também plantas), identificadas e de outras proveniências, que agora se reuniram com os referidos 30 armários-arquivadores. E com eles, algumas centenas de outras peças sem contextualizar nem acondicionar. E agora? A equipa do Arquivo Municipal está a esboçar um projeto de intervenção sobre este conjunto documental. É disso que nos propomos falar.</p>José Rocha
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2019-10-172019-10-1713A gestão da unidade de informação processos de obra particulares nos municípios portugueses
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<p><span style="font-family: Times New Roman;">Os processos de obra particulares afirmam-se como uma unidade informacional de grande significado no âmbito da gestão da informação nos municípios portugueses, já que constitui a mais produzida pelos seus serviços e procurada, sobretudo pelo valor primário, pelos utilizadores destes serviços de informação. Partindo de um questionário enviado em 2016-2017 aos 308 municípios portugueses – no âmbito de uma tese de doutoramento em Documentación, apresentada à Universidad de Alcalá, em Espanha – concernente à respetiva gestão dos processos de obra particulares, alcançou-se uma taxa de resposta de 42,85%. Por conseguinte, neste caso de estudo interpretam-se e comunicam-se os resultados mais significativos identificados nos municípios de Portugal, no que respeita à gestão desta unidade de informação, desde a sua produção, ou mesmo antes, até à sua difusão.</span></p>Paulo Batista
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2019-10-172019-10-1713Os processos de contratação pública e execução de despesa no sistema de gestão documental eletrónica nos SIMAS de Oeiras e Amadora (SIMASOA)
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<p><span style="font-family: Times New Roman;">Os SIMASOA encontram-se enquadrados por uma paisagem legal na área das T.I.C. que define obrigatoriedades de sustentabilidade, prova, transparência e proteção de direitos, cujos antecedentes podem apenas ser extrapolados do paradigma em suporte papel que criou os fundamentos da Arquivística. Acima de tudo, é necessário autenticar os atos decisórios que ocorrem durante a tramitação documental e que constituem prova de legalidade, facto que é a razão de ser do ato administrativo.</span></p><p><span style="font-family: Times New Roman;">A aplicação deste desiderato ao terreno – processos de contratação pública e execução de despesa – revelou a necessidade de compromissos entre o modo de trabalhar o suporte papel e o eletrónico e, a partir destes compromissos, construir consensos no que é passível de ser imediatamente desmaterializado ou não, pagando o preço através de processos híbridos e duplicação de tarefas. Paradoxalmente, este problema não é apenas humano, mas também de interação entre diferentes sistemas informáticos, uma vez que estes processos são transversais correndo em diferentes aplicações, bases de dados e suportes.</span></p><p><span style="font-family: Times New Roman;">Por estas razões, é necessário, através de uma equipa multidisciplinar, desenhar o processo tal como ele se apresenta em papel e procurar perceber até que ponto poderá ser desmaterializado sem incorrer em problemas informáticos, arquivísticos, jurídicos e organizacionais.</span></p><p><span style="font-family: Times New Roman;"><span style="font-family: Times New Roman;"><strong>Palavras-chave</strong>: Reengenharia de processos de negócio, Assinatura eletrónica, Webservices</span></span></p>Maria Manuela MaioMariana Espíndula Ramalheite S. Gomes
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2019-10-172019-10-1713Preservação dos sítios Web das Câmaras Municipais: memória Web para todos
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Mostra-se como é feita a preservação dos sítios Web das Câmaras Municipais pelo Arquivo.pt, qual o volume e o conteúdo existente neste arquivo da Web, relacionado com as organizações pertencentes ao setor da Administração Local. Refere-se diversas formas de reutilizar este tipo particular de património digital, com destaque para uma sequência de publicações nas redes sociais criada com esse propósito, intitulada "Memória Web para Todos". Através desta coleção, construída sobre uma simples página do Facebook e com uma intenção demonstrativa, é possível aceder às páginas Web do passado dos municípios e recuperar memórias únicas para a história local. Para terminar, desafia-se os arquivistas e outros profissionais locais a participarem ativamente no processo de preservação dos sites institucionais, quer assegurando que são de facto enviados para preservação e quer aplicando ações de curadoria para aumentar a qualidade da sua preservação.Ricardo J L Basílio
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2019-10-172019-10-1713Da partitura em papel para o (re)aproveitamento Cultural
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<p><em>Da partitura em papel para o (re)aproveitamento Cultural. </em>O Caso da Coleção de Partituras de Casaca Serrano, doada ao Arquivo Municipal de Monforte.</p><p>A presente comunicação enquadra -se no eixo dedicado à " recupetração de informaçãso, uma vez que se destina a apresentar um dos projectos do Arquivo Municipal de Monforte, e que consiste no tratamento arquivístico, e disponibilização online da referida coleção musical (partituras) doada por Francisco António Casaca Serrano, maestro da carreira militar, no mês de Junho de 2019. Esta diversificada coleção de partituras é também apresentada como um arquétipo de acesso continuado para fins cukturais, possivel de reutilizações por outros compositores ou maestros locais ou regionais.</p>José Inácio Militão da SilvaJosé Rasquinho
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2019-10-172019-10-1713