Ritmos da informação/comunicação de ciência dos centros de investigação em Portugal
DOI:
https://doi.org/10.48798/cadernosbad.1578Resumo
A ciência envolve hoje um conjunto de procedimentos que não se esgotam no manuseamento de métodos e técnicas, materiais e enquadramentos teóricos. A preocupação de muitos cientistas reside na visibilidade científica do seu trabalho, pela valorização pessoal ou progressão na carreira, entre outros motivos. De braço dado com uma “novilíngua” muito própria (Martins, 2012), a ciência passou a estar na encruzilhada de rankings, visualizações, downloads, citações, bases de indexação de revistas, projetos e bolsas, ou da internacionalização.
Na expectativa de contribuir para uma reflexão sobre a disseminação do trabalho científico, este texto tenta responder a dois desafios: 1) recuperar algum do debate conceptual sobre o que significa informar/comunicar sobre ciência (Wolton, 2009; Carvalho & Cabecinhas, 2004), propondo a complementaridade entre os dois conceitos, em que o primeiro trata a publicação de conteúdos científicos e o segundo sugere uma vertente relacional entre investigadores e públicos (não) especializados; 2) analisar a informação e as ações de comunicação de ciência de centros de investigação em Portugal. Pretende-se caracterizar o posicionamento destes centros em ambientes online (site, blogues, redes sociais, etc.), avaliando questões críticas como modos de atuação nestes contextos, conteúdos habitualmente publicados, ações de formação com grupos específicos, relação com os média, interação com repositórios institucionais.
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