@article{Vilas Boas_2019, place={Lisboa, Portugal}, title={A opinião dos editores de revistas científicas a respeito dos diferentes modelos de avaliação por pares}, url={https://publicacoes.bad.pt/revistas/index.php/cadernos/article/view/1903}, DOI={10.48798/cadernosbad.1903}, abstractNote={<p class="Standard">A pesquisa apresenta as características da avaliação por pares realizada nas revistas coletadas pelo Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto (oasisbr), assim como, apreende a opinião dos editores dessas revistas em relação aos diferentes modelos de avaliação por pares utilizados por revistas científicas. Para cumprir os objetivos propostos optou-se pelo questionário como instrumento de coleta de dados e pela abordagem quantitativa. O universo da pesquisa foi delimitado pelas revistas coletadas pelo Portal oasisbr que possuem cadastro no Diretório de Políticas Editoriais das Revistas Científicas Brasileiras (Diadorim).  O questionário foi enviado para 637 revistas, destas, obtiveram-se 109 respostas, o que representa 17,1% do universo da pesquisa. O questionário buscou levantar a opinião dos editores a respeito das diferentes características que podem justificar a preferência por determinado modelo de avaliação por pares em detrimento de outros. Identificou-se a hegemonia da avaliação duplo cega como modelo que se constitui como mais solidificado, tanto na prática das revistas, quanto e no imaginário dos editores. Como demonstrado pela opinião dos editores, a preferência por esse modelo de avaliação se justifica, em essência, pela imparcialidade do processo que caracteriza o modelo. Percebe-se que os editores demonstram apreensão em relação as consequências que podem ser geradas quando se suprime o anonimato de um ou de ambos os protagonistas do processo de avaliação. Compreendem que, tanto o enviesamento <em>ad hominem </em>quanto represálias decorrentes de avaliações passadas, constituem as ações mais prejudiciais para a eficiência da avaliação por pares. Percebe-se, também, que as justificativas para adoção de outros modelos de avaliação não conseguiram modificar, de forma significativa, a opinião dos editores em relação a avaliação duplo cega, e as afirmações que buscaram justificar a avaliação duplo cega acabaram por confirmar a preferência pelo modelo.</p>}, number={1}, journal={Cadernos BAD}, author={Vilas Boas, Raphael}, year={2019}, month={Jan.}, pages={361–373} }