Rede de Preservação Comum do Património Digital: custos, proveitos e balanços

Autores

  • Francisco Barbedo
  • Paula Cristina Meireles
  • Luis Corujo

Palavras-chave:

governação, sustentabilidade financeira, cooperativismo, rede, preservação digital

Resumo

Para construir uma rede de preservação comum de património digital é necessário antecipar possíveis modelos de governação, adequados à estrutura organizacional e ambiente regulador em que se inserem os potenciais aderentes. Igualmente importante, é definir possíveis soluções para a sua sustentação financeira, bem como modelos de custos. Podemos portanto sintetizar o debate que se pretende promover à volta de um tema de topo que podemos designar de “preservação comum do património digital”, com dois subtemas: modelos de governação em contextos de inflexibilidade orçamental e modelos de governação cooperativos em contextos híbridos, públicos e privados.

Todas as ações referidas estão previstas no projeto “Continuidade Digital” e é sobre elas que queremos falar.

Biografias Autor

Francisco Barbedo

É presentemente diretor de serviços de inovação e administração eletrónica na DGLAB. Licenciatura em História (variante arte e arqueologia), especialização em ciências documentais (arquivo), mestrado em gestão de informação. Participa e exerce atividades na áreas de gestão de documentação eletrónica e preservação de informação digital, em Portugal e no estrangeiro, desde 1995. Foi subdiretor da Direção Geral de Arquivos. Coordenou o projeto de desenvolvimento do arquivo digital RODA.

Paula Cristina Meireles

Paula Cristina Veloso Meireles é Mestre em Ciências da Informação e da Documentação – variante Arquivo, na FCSH-UNL (2009), tendo uma licenciatura em Ciências da Comunicação pela Universidade Autónoma de Lisboa Luís de Camões (1996).

Técnica superior da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) em assessoria ao Conselho Diretivo, desempenha funções de coordenação das áreas de arquivo e gestão documental. Áreas de intervenção: expediente; conceção de um sistema de arquivo, nomeadamente na implementação de um sistema eletrónico de gestão de arquivo e no desenvolvimento de instrumentos necessários à gestão documental; gestão de espaços; tratamento e organização de arquivo histórico; acesso à informação / documentação. Participou da constituição do Arquivo de Ciência e Tecnologia aberto ao público desde Dezembro 2011.

É investigadora do Instituto de História Contemporânea (IHC) desde Outubro de 2003, tendo participado em diversos projetos de investigação, nomeadamente na definição de técnicas e mecanismos de recuperação e tratamento de arquivos documentais. Desde Maio de 2008, desempenha funções de coordenação do Projeto de Tratamento e Organização do Arquivo da FCT. Participou no projeto Organização do Património Histórico Documental da Fundação Portugal Telecom para efeitos de tratamento, organização, descrição e digitalização do arquivo da Companhia Portuguesa Rádio Marconi (1925-1995) (2007-2008), culminando com a publicação do Inventário da CPRM. Publicou, com Maria Fernanda Rollo, Madalena Ribeiro e Tiago Brandão o artigo “História e Memória da Ciência e da Tecnologia em Portugal. O Arquivo de Ciência e Tecnologia da Fundação para a Ciência e a Tecnologia”, Boletim do Arquivo da Universidade de Coimbra, vol. XXV, pp. 233-261. Lisboa: Maio 2012. Participou em eventos de divulgação científica na área dos arquivos de ciência, arquivos da administração pública e temáticas específicas de tratamento e organização de arquivos documentais.

Luis Corujo

Luis Corujo, licenciado em História – ramo educacional, pós-graduado em Ciências Documentais – Variante Arquivo e Mestre em Ciências da Documentação e Informação – com especialização em Arquivística, e Doutorando em Ciência em Ciência da Informação, é assistente convidado na FLUL, onde lecciona Arquivos Electrónicos e Conservação da Informação e Documentação e Tec. Sup. de Arquivo na FCUL. Colabora com a Torre do Tombo desde 2006 nas áreas da Gestão Documental, Preservação Digital e Informação Electrónica, tendo prestado consultadoria nessas áreas aos Ministérios da Administração Interna, Segurança Social, Educação e Finanças e respectivos Institutos, Direcções-Gerais e Fundações. Presta ainda formação a entidades empresariais públicas e privadas e organismos da Adm. Pública Local e Central, como o CEFA, INA e a Presidência do Conselho de Ministros

Publicado

2015-10-21

Edição

Secção

Painéis: I – Serviços e criação de valor