Recursos de informação numa IES: o repositório institucional

Autores

  • Teresa Segurado ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa
  • Maria João Amante ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa
  • Bruno Marçal ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa
  • Susana Lopes ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa

Palavras-chave:

Acesso Livre ao Conhecimento, Repositórios, Bibliotecas Universitárias, Recursos de Informação

Resumo

Em Portugal, tal como noutros países, o Movimento de Acesso Livre ao Conhecimento materializou-se no aparecimento e consolidação de Repositórios Institucionais, Temáticos ou Híbridos e na publicação de revistas em Acesso Aberto. Em particular, os Repositórios constituíram-se como instrumentos destinados à preservação da memória científica das instituições, como ferramentas de apoio à visibilidade do trabalho desenvolvido pelos investigadores e das próprias instituições e, mais recentemente, como meios de monitorização e avaliação do desempenho de docentes e investigadores.

O facto de crescentemente os Repositórios guardarem e facilitarem o acesso a volumes de informação consideráveis, cuja proveniência atesta, em grande medida, a sua qualidade, permite que encaremos os Repositórios como recursos de informação que devem ser utilizados nas Instituições de Ensino Superior (IES) e não só, a par de outros recursos de informação, nomeadamente os eletrónicos (caso das bases de dados comerciais).

Contextos de crise e de restrições financeiras obrigam a uma análise muito ponderada dos custos envolvidos na manutenção dos Repositórios (infraestrutura tecnológica necessária à sua implementação e manutenção, procedimentos envolvidos no fornecimento de serviços de valor acrescentado, estratégias de preservação) motivo pelo qual a existência de informação relativamente ao nível de conhecimento e de utilização que deles têm os utilizadores das Bibliotecas constitui um imperativo. (Amante, p. 200)

Com o objetivo de apurar o nível de conhecimento e de utilização do Repositório ISCTE-IUL enquanto recurso de informação, a par de outros recursos de informação existentes na Biblioteca, foi aplicado um inquérito por questionário a docentes, investigadores e estudantes dos vários ciclos de ensino.

São os resultados obtidos da análise das respostas a este questionário que apresentamos nesta Comunicação.

Biografias Autor

Teresa Segurado, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa

Licenciada em Assessoria de Administração pelo ISLA – Instituto Superior de Línguas e Administração, possui a pós-graduação em Ciências Documentais (opção Biblioteca e Documentação) pela FLUL e o Mestrado em Arquivos, Bibliotecas e Ciência da Informação pela Universidade de Évora.

Profissionalmente foi, desde 1998, Secretária de Direção na UNICS - Unidade de Investigação em Ciências Sociais do ISCTE-IUL e em 2004 integrou os Serviços de Informação e Documentação da mesma instituição onde desempenhou funções de Técnica Superior e atualmente coordena a Unidade de Informação e Formação desses Serviços.

Maria João Amante, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa

Maria João Amante é licenciada em História (Universidade de Lisboa), pós-graduada em Ciências Documentais (Universidade de Lisboa), com mestrado em Gestão da Informação (Universidade de Sheffield) e doutoramento em Documentação (Universidade de Alcalá). Trabalha, desde 2004, no ISCTE-IUL – Instituto Universitário de Lisboa como Diretora dos Serviços de Informação e Documentação. Nesse âmbito coordenou as atividades relativas à implementação, em 2006, do Repositório ISCTE-IUL. É professora convidada na Universidade Europeia – Laureate International Universities (desde 2008).

Autora e coautora de artigos em revistas especializadas (Journal of Information Science, Journal of Librarianship and Information Science, Revista Española de Documentación Científica, RECIIS – Revista Electrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, Cadernos BAD, entre outras) e de alguns capítulos de livros. Como oradora participou em vários congressos nacionais e internacionais abordando temas como as Bibliotecas Universitárias, Relação entre Professores e Bibliotecários no Ensino Superior, Literacia da Informação, Gestão da Documentação, da Informação e do Conhecimento, Acesso Livre ao Conhecimento, Repositórios Institucionais e Sociedade do Conhecimento.

Igualmente tem integrado a Comissão Científica de várias Conferências das quais merece destaque a Conferência Luso Brasileira sobre Acesso Aberto.

Bruno Marçal, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa

Licenciado em Ciências da Educação pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (2011) e Microsoft Certified Systems Engineer/Database Administrator (2006). Durante vários anos assumiu funções de administrador de sistemas nos Serviços de Informática do ISCTE-IUL. Desde o ano de 2008 tem vindo a participar em diversos projetos nos Serviços de Informação e Documentação da mesma instituição, nomeadamente ao nível do desenvolvimento e implementação de aplicações baseadas na web, gestão do repositório institucional, desenvolvimento de unidades curriculares para plataformas de e-learning, realização de ações de formação, ou mesmo apoio a alunos da instituição com Necessidades Educativas Especiais.

Susana Lopes, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa

Licenciada em História pela Universidade Nova de Lisboa (1997) e pós-graduada em Ciências Documentais pela Universidade Autónoma de Lisboa (1999). De 2000 a 2013 foi responsável pela biblioteca do Instituto de Tecnologia Química e Biológica da Universidade Nova de Lisboa. Desde Junho de 2013 integra a equipa dos Serviços de Informação e Documentação do ISCTE-IUL. Membro do Grupo de Trabalho das Bibliotecas de Ensino Superior da BAD desde 2012.

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Publicado

2015-10-21

Edição

Secção

Comunicações: II – Ecossistemas de informação e plataformas de colaboração