A normalização como eixo estratégico do trabalho de colaboração em rede

Autores

Palavras-chave:

Normalização em Bibliotecas, Normalização em Arquivos, Normalização em Museus, Normas portuguesas, Normas internacionais

Resumo

As normas, enquanto forma específica de representação social de conhecimento – em que se articulam consensos sobre funções de determinadas organizações, seus processos, produtos e serviços e práticas de operação – têm vindo a passar por transformações decorrentes, em grande medida, da evolução tecnológica, das práticas da sociedade de informação em rede e da expansão dos contextos de trabalho colaborativo. Sejam normas de jure ou normas de facto, constituem, no seu conjunto, o fio condutor que, nas últimas décadas, deixou de ser apenas uma ferramenta de racionalização para emergir como uma ferramenta estratégica e estruturante necessária ao desenvolvimento de uma sociedade globalizada. Com este painel pretende-se não só apresentar os desenvolvimentos normativos mais recentes nos domínios das Bibliotecas, Arquivos e Museus, mas também debater, de forma alargada, as questões inerentes e decorrentes da normalização específica de cada um dos domínios num contexto em que cada vez mais é necessário uma interligação entre as perspetivas biblioteconómicas, arquivísticas e museológicas.

Biografias Autor

Rosa Maria Tavares Galvão, Biblioteca Nacional de Portugal

Coordenadora do Serviço de Normalização e Qualidade da BNP. Doutorada em Ciências da Informação e da Documentação pela Universidade de Évora. Membro do Permanent UNIMARC Committee (PUC) da IFLA. Investigadora colaboradora do CIDEHUS (Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedade da Universidade de Évora) e do CHAM (Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar da FCSH/NOVA-UAc).

Maria Inês Cordeiro, Biblioteca Nacional de Portugal

Licenciada em História pela Universidade de Lisboa, com a pós-graduação em Bibliotecário-Arquivista, pela Universidade de Coimbra e doutorada em Ciências da Informação pela Universidade de Londres. Atualmente Diretora-Geral da Biblioteca Nacional de Portugal, foi bibliotecária assessora da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian, responsável pelo Sector de Gestão de Sistemas de Informação e Projetos de Inovação, entre 1997-2006, tendo anteriormente desempenhado funções de Chefe de Divisão e Diretora de Serviços na Biblioteca Nacional, onde prestou serviço entre 1986 e 1997. Tem tido diversificada participação em projetos e atividades profissionais de âmbito internacional, nomeadamente na IFLA, onde desde 1989 tem sido membro de vários Comités Permanentes (Classificação e Indexação, Tecnologias de Informação, a que também presidiu, e Audiovisuais). Atualmente preside ao IFLA UNIMARC Strategic Programme e ao UDC Consortium, a entidade responsável pela Classificação Decimal Universal.

Publicado

2015-10-21

Edição

Secção

Painéis: III – Gestão e transformação de saberes e práticas