A Área de Leitura para Deficientes Visuais da Biblioteca Nacional de Portugal: um estudo de caso
Palavras-chave:
Deficientes visuais, Desenvolvimento Tecnológico, Acessibilidades, UsabilidadeResumo
Desde 2012 a Área de Leitura para Deficientes Visuais (ALDV) da BNP tem vindo a concentrar grande parte dos seus esforços no domínio das mais recentes tecnologias que visam investir em desenvolvimento tecnológico de modo a tornar a informação mais acessível e reutilizável. A nível mundial a emergência de uma maior sensibilidade para os problemas das pessoas com deficiência, incluindo os deficientes visuais, levou ao incremento da criação de referenciais de atuação para os serviços destinados a estes cidadãos e a uma nova vitalidade e qualidade desses serviços. No cerne destes desenvolvimentos tecnológicos está a importância estratégica do sistema braille e a implementação de novos padrões internacionais na produção de documentos, como o formato DAISy e o ePub3, entre outros. Paralelamente foi dada continuidade à prestação de serviços anteriormente existentes, como leitura de presença, fornecimento de fonocópias, envio de publicações braille por correio postal, entre outros. Na apresentação dos novos e antigos serviços, são discutidos princípios e estratégias seguidos nos últimos três anos na ALDV, tendo em vista a prestação de serviços inovadores à comunidade de pessoas cegas e com subvisão, de modo a enquadrar e a catalisar uma discussão alargada que permita desenhar estratégias para o futuro próximo.