Os inadiáveis suportes especiais

Autores

  • Francisco Barbedo Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
  • Ana Rodrigues Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
  • Anabela Ribeiro Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
  • Carla Lobo Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
  • Lucília Runa Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
  • Mário Sant'Ana Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
  • Ana Lopes Arquivo Nacional da Torre do Tombo
  • Cecília Henriques Arquivo Nacional da Torre do Tombo
  • Fátima ORamos Arquivo Nacional da Torre do Tombo
  • Jorge Janeiro Arquivo Distrital de Évora
  • Maria João Pires de Lima Arquivo Distrital do Porto
  • Glória Santos Arquivo Distrital de Setúbal
  • Clotilde Amaral Arquivo Distrital de Viana
  • Carla Barros Centro Português de Fotografia

Palavras-chave:

suportes especiais, acesso, preservação

Resumo

Designamos de suportes especiais todos aqueles, analógicos ou digitais, que precisam dispositivos específicos para serem acedidos. A informação aí guardada apenas é interpretável através da utilização desses dispositivos. Podem ter uma enorme variedade de formatos, dimensões, densidade, consistência e eram usados pelas intuições com fins diversificados. Normalmente os dispositivos de gravação/reprodução não eram conservados ou se o eram encontram-se inoperacionais na maior parte dos casos. A sua utilização é cada vez maior não pondo presentemente problemas relevantes no seu acesso, embora a sua preservação futura seja definitivamente uma questão premente.
Identificar e processar tecnicamente estes suportes constitui um desafio com que qualquer arquivo, grande ou pequeno, certamente já se deparou.
O ANTT, CPF e arquivos distritais detêm milhares destes exemplares, incorporados juntamente com conjuntos documentais. Isolados na sua pacata obsolescência, pouca ou nenhuma importância lhes tem sido dada. A DGLAB iniciou o projeto multimédia para tentar inverter a situação.

Biografias Autor

Francisco Barbedo, Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas

É presentemente diretor de serviços de inovação e administração eletrónica na DGLAB. Licenciatura em História (variante arte e arqueologia), especialização em ciências documentais (arquivo), mestrado em gestão de informação. Participa e exerce atividades na áreas de gestão de documentação eletrónica e preservação de informação digital, em Portugal e no estrangeiro, desde 1995. Foi subdiretor da Direção Geral de Arquivos. Coordenou o projeto de desenvolvimento do arquivo digital RODA.

Ana Rodrigues, Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas

Licenciada pela Universidade Clássica de Lisboa em Filologia Românica e Pós-graduada em Ciências Documentais – opção Arquivo - pela mesma universidade, exerceu funções docentes no Ensino Secundário de 1982 a 1987, ano em que também ingressou no Arquivo Nacional da Torre do Tombo como técnica Superior de Arquivo. Desde então, tem desempenhado funções em vários serviços dos quais destaca o tratamento de fundos arquivísticos e, nos últimos anos, a inovação direccionada à administração electrónica e preservação digital.

Anabela Ribeiro, Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas

Em 1995 concluiu a Licenciatura em História, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e em

1997 a pós-graduação em Ciências Documentais, opção Arquivo, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras. Em 2006 iniciou o Doutoramento em "Documentação e Informação", Universidade Lusófona e Universidade de Alcála de Henares. (Em curso).

 

1981-1988: Sociedade Genealógica de Utah – Especialista Microfilmagem;1983-1984: IPPC/DBASD – Técnica de arquivo;1988-1992: IPA –Técnica de arquivo;1992-1994: AN/TT – Técnica sup. Arquivo, especialista em transferência de suportes;1997-2007: IAN/TT – Técnica sup. arquivo, chefe de divisão; 2007-2015:DGARQ, DGLAB – Técnica sup. arquivo, chefe de divisão.

Realizou diversos cursos em Portugal, Angola, Brasil, Moçambique e Cabo Verde na área de microfilmagem, digitalização e arquivo.

Docente desde 2002 na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, na categoria académica de professora auxiliar convida, do Ensino Superior, no Curso de Especialização em Ciências Documentais e no ISLA, Instituto Superior de Línguas e Administração.

Carla Lobo, Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas

Técnica Superior de Conservação e Restauro da DGLAB

Em 2002, terminou a Licenciatura em Conservação e Restauro no Instituto Politécnico de Tomar. Efectuou funções de conservação e restauro de fotografia, no Arquivo de Fotografia de Lisboa pertencente ao Centro Português de Fotografia, de 2000 a 2007. De 2007 a 2011 integrou o quadro da Direcção Geral dos Arquivos desempenhando funções de digitalização de documentos gráficos e fotográficos. Desde 2011 que desempenha funções de conservação e restauro de papel e fotografia, no Gabinete de Conservação e Restauro da Direcção Geral do Livro dos Arquivos e das Bibliotecas.

Lucília Runa, Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas

Licenciada em História (FCSH-UNL), pós-graduada em Ciências Documentais - opção Arquivos (FL-UL), com o Stage Technique International d'Archives (promovido e organizado pela Direção dos Arquivos de França).

Arquivista desde 1990 (IAN/TT, Direção de Serviços de Arquivística). Desde 1999 desenvolveu a sua atividade profissional sobretudo na área da descrição. Desde 2014 desenvolve a sua atividade na Direção de Serviços de Inovação e Administração Eletrónica (DGLAB, DSIAE).

Mário Sant'Ana, Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas

Mário Sant’Ana, nascido em 1965, é licenciado pela Universidade Nova de Lisboa em Antropologia e Pós-graduado em Ciências Documentais – opção Arquivo - pela Universidade Autónoma de Lisboa. Exerceu funções docentes no Ensino Secundário, lecionando a disciplina de Geografia, entre 1990 e 1995. Em 1994 ingressou no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, tendo desempenhado funções em vários serviços dos quais destaca o tratamento de fundos arquivísticos, trabalho na área dos arquivos correntes e, nos últimos anos, a inovação direcionada à Administração Pública, governo eletrónico e preservação digital. Entre 2004 e 2009 lecionou também a disciplina de Descrição Arquivística na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

Ana Lopes, Arquivo Nacional da Torre do Tombo

- Nome: Ana Maria Fonseca Lopes

- Habilitações: Licenciada em Geografia e Planeamento Regional pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

- Especializada em Ciências Documentais, variante de Arquivo

- Ano de entrada na Torre do Tombo/ Serviços: 1987, maioritariamente na Divisão de Arquivos Definitivos e Tratamento Arquivístico

- Membro da equipa na elaboração do Guia Geral dos Fundos da Torre do Tombo, vol. V (Instituições Contemporâneas) e vol. VI (Colecções, Arquivos de Pessoas Singulares, de famílias, de Empresas, de Associações, de Comissões e de Congressos).

- Co-autora dos inventários dos fundos documentais União Nacional/Acção Nacional Popular, e Junta Nacional da Educação.

- Autora, dos inventários dos fundos documentais Comissão Nacional dos Centenários, Congresso Internacional de Medicina, Federação Espírita Portuguesa, Instituto Espiritualista Português, Joaquim Moreira Silva, e Partido da Democracia Cristã.

- Desenvolve trabalhos de inventariação, tratamento documental, coordenação e no âmbito da aquisição de documentos (compra, doação e depósito).  

- Colaborou em formações/estágios a arquivistas de Itália, Timor e Omã ministrados no Arquivo Nacional da Torre do Tombo.

Cecília Henriques, Arquivo Nacional da Torre do Tombo

Licenciada em História e pós-graduada em Ciências Documentais. Iniciou-se como arquivista em 1991, no Instituto Português de Arquivos, tendo posteriormente desempenhado funções nos arquivos municipais de Loures e de Setúbal, no Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, na Secretaria-Geral do Ministério da Economia e da Inovação e na Direção-Geral de Arquivos. Integra actualmente o quadro de colaboradores da Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas.

Fátima ORamos, Arquivo Nacional da Torre do Tombo

É actualmente chefe de Divisão de Tratamento Técnico Documental e Aquisições do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Licenciatura em História, Especialização em Ciências Documentais (arquivo), Programa de Formação em Gestão Pública (FORGEP). Tem promovido e participado em diversas acções de valorização do património arquivístico, bem como na sua aquisição para diferentes serviços dependentes da DGLAB.

Jorge Janeiro, Arquivo Distrital de Évora

Licenciado em História (2005), pós-graduado (2007) e mestre (2009) em Ciência da Informação e da Documentação, ramo da Arquivística, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Detentor do Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública pelo Instituto Nacional de Administração (2009). Mestre em Administração Pública pelo Instituto Universitário de Lisboa (2011). Técnico Superior da DGITA (2009-2010). Técnico Superior da DGARQ (2010-2014). Diretor do Arquivo Distrital de Évora (desde 2014).

Maria João Pires de Lima, Arquivo Distrital do Porto

Diretora do Arquivo Distrital do Porto de (1988 - 1995 e de 1999 - 2015);

Pós graduada em Ciências Documentais-Arquivo (1987) e licenciada em História (1980) pela FLUP. Possui aproveitamento curricular do Curso de Mestrado em História da Idade Média, (1983/1985); Auditora da Qualidade, (2009);

Chefe de Divisão da Divisão de Arquivos Intermédios do IAN/TT (1997 a-1999);

Professora convidada no Curso de Especialização em Ciências da Informação na Universidade Portucalense desde 2000 e lecionou no mesmo curso na Universidade dos Açores e na FLUP, onde foi assistente estagiária (1987-88);

Integra e coordena diferentes Grupos de Trabalho da DGLAB/DGARQ e projetos de investigação, nomeadamente para a preparação de propostas de diplomas legais na área dos arquivos; de normas de descrição arquivística; de política de aquisição de arquivos, de gestão de documentos; do Programa de Apoio à Rede de Arquivos Municipais - PARAM; da elaboração de um Guia Geral dos Fundos dos Arquivos Distritais.

Faz parte do grupo consultivo da PRACE para o IAN/TT, no âmbito da reestruturação da lei orgânica (2006); Coordenadora setorial para os Arquivos Distritais e membro executivo da equipa de projeto SIARQ - Sistema de Arquivo, DGARQ (2005-2006);

Coordena e participa nas equipas responsáveis nomeadamente pelos projetos Consultório no Arquivo (2014); Documentos das Artes Cénicas (2011); CRAV – Consulta Real em Ambiente Virtual (2006-2008) e DigitArq - Produção, Conservação e Gestão de Conteúdos Digitais de Arquivo (2002-2003). Participa na conceção e elaboração dos CDRom editados pelo ADP: “Arquivo Eça de Queirós: 1845/1900” e “Uma Cidade em (r)Evolução: recuperação do Arquivo SAAL/Norte-1974/1976”, 2001;

Coordena a elaboração do plano curricular e a equipa técnica que elabora os programas de cursos profissionais da área BAD a convite do Ministério da Educação (1989-1990) e é responsável pela sua implementação durante o ano letivo (1990-1991);

Membro do Conselho Cultural da Fundação Eça de Queiroz, desde 2005, do Conselho Consultivo do AN/TT (1994-95), do Conselho Técnico Nacional da BAD (1992-1996) e do Conselho Científico do 7º Congresso Nacional da BAD (2001); Sócia fundadora e presidente do conselho fiscal da Associação de Amigos do Arquivo Distrital do Porto;

Professora, monitora e coordenadora de formação profissional na área dos arquivos;

Autora de diversos trabalhos na área da arquivística e interveniente em diversas conferências, seminários, congressos, no âmbito dos arquivos e dos sistemas de informação.

Glória Santos, Arquivo Distrital de Setúbal

Glória Santos é licenciada em Sociologia do Trabalho (especialização em Planeamento de Pessoal) e pós-graduada em Ciências Documentais (opção Arquivo).

Iniciou a atividade profissional na área arquivística em 1994, nos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, e exerce desde 2008 a função de chefe de divisão do Arquivo Distrital de Setúbal.

Carla Barros, Centro Português de Fotografia

Bacharel em Tecnologia da Comunicação Audiovisual pelo Instituto Politécnico do Porto e Licenciada em Arte e Comunicação, opção Multimédia, pela Escola Superior Artística do Porto. Ingressou no Centro Português de Fotografia em 1999, onde desde então tem vindo a desempenhar funções em várias áreas, na digitalização e reprodução de documentos fotográficos, impressão de fotografias em laboratório analógico, avaliação e tratamento de propostas de aquisição de documentos fotográficos, e mais recentemente, na preservação do património digital

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Publicado

2015-10-21

Edição

Secção

Apresentações 24x7: III – Gestão e transformação de saberes e práticas