Leituras em cadeia : intervenção em contexto de biblioteca prisional. Projeto Gulbenkian, 2014-2016

Autores

  • Maria José Vitorino BAD RBE Rede de Bibliotecas Escolares THEKA Associação Educativa e Cultural ENSIL European Network for School Libraries and Information Literacy
  • Miguel Horta Laredo Associação Cultural (Portugal)

Palavras-chave:

Bibliotecas prisionais, Projeto, Leitura, Formação, Parcerias

Resumo

A partir de uma ideia original de Miguel Horta, desenvolvida em colaboração com Maria José Vitorino, o projeto Leituras Em Cadeia resulta de um protocolo de parceria entre o Ministério da Justiça, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Delta Cafés e a Laredo Associação Cultural e assume-se como protótipo. Entre 2014 e 2016, a intervenção visa dinamizar e incentivar o gosto pela leitura em biblioteca, no Estabelecimento Prisional de Tires. Tem incidência na requalificação de biblioteca existente ou na criação de novas bibliotecas, com uma forte componente formativa, especificamente para os agentes locais e os reclusos responsáveis por serviços de biblioteca prisional. Estão previstas atividades de mediação de leitura e escrita, e os conteúdos digitais serão publicados e atualizados regularmente num sítio web e nas redes sociais adequadas, incluindo documentos orientadores para desenvolvimento de bibliotecas em comunidades prisionais.

Biografias Autor

Maria José Vitorino, BAD RBE Rede de Bibliotecas Escolares THEKA Associação Educativa e Cultural ENSIL European Network for School Libraries and Information Literacy

Professora desde 1976,  profissionalizada desde 1979. Formadora de profissionais desde 1985, certificada desde 1998. Bibliotecária desde 1990. Trabalhou na Rede de Bibliotecas Escolares desde 1998. Docente dos quadros de escola (2º ciclo de ensino básico) no AE Alves Redol - Vila Franca de Xira 1992-2014. Coordenadora Interconcelhia da RBE - 2009-2014.

Prémio IASL Schoollibrarianship 2009. Associada da BAD desde 1990. Membro fundador e da Direção da Laredo Associaçao Cultural (Portugal) e do ENSIL (Holanda).

 

Miguel Horta, Laredo Associação Cultural (Portugal)

Pintor que se dedica à partilha e comunicação com o Outro, daí que a sua intervenção se estenda à mediação cultural, promovendo o diálogo e a descoberta interior. Eixo fundamental da sua intervenção é a criação de oficinas pedagógicas em museus e bibliotecas a par de intervenções urbanas em diferentes contextos. Atualmente desenvolve o seu trabalho no Centro de Arte Moderna (FCG) , Rede Pública de Leitura, Rede de Bibliotecas Escolares, agrupamentos de escolas de Sintra (NEE), colaborador da Associação Cultural Moinho da Juventude (bairro da Cova da Moura), promove a leitura e a escrita em estabelecimentos prisionais (“A cor das histórias”- DGLB/DGRSP e “Novas memórias do cárcere” – Guimarães 2012). Horta é ainda autor/ilustrador de literatura infanto-juvenil com obra publicada (“Pinok e Baleote”-PNL – Grácio editor, “Dacoli e Dacolá”-PNL – Grácio editor e “Rimas salgadas” – Livros Gatafunho), recentemente escreveu a peça “Retratinho de Amílcar Cabral” (Teatro Mosca). Foi-lhe atribuído o 2º lugar no concurso internacional de contos “Europa a la carte”. Como contador de histórias, representou o nosso país no “XVI Encuentro Internacional de Narración Oral” (Buenos Aires), participando ativamente no movimento de narração oral em Portugal. Formador na área da mediação cultural: Mediação leitora e Mediação de públicos com necessidades educativas especiais (FCG). Expôs recentemente na Galeria Appleton Square - “Troncos e Marés”. Pintor contemporâneo representado em diversas coleções de arte particulares e institucionais em Portugal e no resto da Europa. Em 2014 funda a Laredo Associação Cultural, a cuja Direção preside.

Publicado

2015-10-21

Edição

Secção

Posters: I – Serviços e criação de valor