Desafios dos sistemas de informação na missão museológica

Autores

  • Conceição Serôdio Museu de Cerâmica de Sacavém - Divisão de Cultura - Câmara Municipal de Loures
  • Alexandre Matos Sistemas de Futuro, Lda.
  • Luísa Alvim Casa de Camilo-Museu. Centro de Estudos
  • Teresa Campos Assessora Principal da Divisão do Património Imóvel, Móvel e Imaterial da Direção-Geral do Património Cultural.
  • Leonor Antunes Bibliotecária da BNP/Reservados - livro antigo.

Palavras-chave:

Sistemas de Informação em Museus, Acervos museológicos, Gestão de informação.

Resumo

 O painel Os desafios dos sistemas de informação na missão museológica, a partir de um conjunto de reflexões dos membros do Grupo de Trabalho, procura contribuir para a discussão dos sistemas de informação na missão dos museus. Objetivos do painel: Apresentar os Sistemas de Informação em Museus como pilares fundamentais do trabalho museológico e da gestão dos acervos patrimoniais;
Colocar em destaque o seu papel insubstituível no tratamento e difusão de informação sobre os acervos museológicos e na produção de conhecimento;

Refletir sobre as metodologias de trabalho, de modo a garantir que contribuem de modo relevante para o cumprimento da missão do Museu. O Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus procura pensar o Museu como um centro de produção de conhecimento ao assumir o objeto de museu como documento e o acervo da instituição museológica, existente nas Reservas, Arquivo, Biblioteca ou Centro de Documentação como um todo unitário nas suas inter-relações informacionais. A visão integradora do acervo do Museu implica um maior enfoque nas potencialidades informativas do acervo, contribuindo assim para uma mais eficiente gestão de toda a informação sobre património produzida em contexto museológico. No âmbito deste Grupo de Trabalho, utiliza-se o conceito operatório de sistema de informação em museus (SIM) enquanto conjunto ordenado de elementos inter-relacionados que reúne, armazena, processa e faculta informação considerada relevante para a missão e funcionamento da entidade museológica. Este sistema é centrado na coleção e na prática museológica. Entende-se aqui a coleção como um conceito abrangente que compreende todos os acervos museológicos, independentemente da sua natureza ou suporte, incluindo espécimes bibliográficos e arquivísticos existentes no museu ou que com ele possam ser inter-relacionados. Ao procurar a interoperabilidade com sistemas análogos, o SIM obedece às normas nacionais e internacionais no âmbito da museologia, arquivística e biblioteconomia, nas suas três vertentes essenciais: estrutura de dados, terminologia e procedimentos.Objetivos estratégicos: • Constituir-se como uma plataforma de reflexão e dinamização do diálogo e articulação entre todos os profissionais da informação no universo dos acervos museológicos;• Promover o levantamento nacional dos recursos existentes nas áreas da gestão da informação dos acervos museológicos, de modo a desenhar um quadro global desta realidade;• Desenvolver encontros, seminários e outras iniciativas de valorização profissional;• Apresentar-se como parceiro ativo na sociedade civil no que diz respeito à gestão da informação dos acervos museológicos e à sua importância estratégica na área do património cultural.Palavras-chave: Sistemas de Informação em Museus; Acervos museológicos; Gestão de informação.

Biografias Autor

Conceição Serôdio, Museu de Cerâmica de Sacavém - Divisão de Cultura - Câmara Municipal de Loures

Bibliotecária responsável pelo Centro de Documentação do Museu de Cerâmica de Sacavém.
Conta já com 21 anos ao serviço das Bibliotecas, Arquivos e Museus na Câmara Municipal de Loures.
Autora do projeto dos Encontros de Centros de Documentação de Museus, já com duas edições.
Mentora e Coordenadora do Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus da BAD.
Licenciada em Filosofia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Pós-graduação em Ciências Documentais – Biblioteca, pela Universidade Autónoma de Lisboa.
Cadeiras de Arquivística, pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa.
Pós-graduação em Gestão e Empreendedorismo Cultural e Criativo, pelo INDEG / ISCTE.

Alexandre Matos, Sistemas de Futuro, Lda.

Director do Departamento de Investigação e Formação – Sistemas do Futuro, Lda.

Bolseiro da Fundação para a Ciência e Tecnolocia – Bolsa de Doutoramento em Empresas.

Licenciado em História pela Universidade Portucalense e mestre em Museologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, é director do departamento de Investigação e Formação da Sistemas do Futuro, na qual trabalha desde 1999, na gestão de projectos e consultoria em gestão e documentação de colecções em diversos museus portugueses e espanhóis. Encontra-se a desenvolver um projecto de doutoramento em Museologia na mesma Universidade, financiado através do Programa de Bolsas de Doutoramento em Empresas da Fundação para a Ciência e Tecnologia, sobre a implementação da Norma Inglesa SPECTRUM à realidade museológica nacional. A sua actividade académica e profissional têm sido conduzidas através do eixo comum que é a investigação sobre normalização na gestão e documentação de património cultural. É ainda coordenador do projecto MuseusPortugal.org e escreve regularmente no blog Mouseion (www.mouseion.me).

Membro do GT-SIM da BAD.

Luísa Alvim, Casa de Camilo-Museu. Centro de Estudos

Luísa Alvim, mãe de 3 filhos, sonhadora do impossível, autora dos blogues Viva Biblioteca Viva e Camilo 2.0. Licenciada em Filosofia (1985) e pós-graduada em Ciências Documentais (1992), e Mestre em Ciência da Informação (2011). Técnica superior (área de Biblioteca e Documentação), na Câmara Municipal de V.N. de Famalicão, desde 1995. Atualmente trabalha na Casa de Camilo - Museu. Centro de Estudos. Trabalhou, anteriormente, na Biblioteca Municipal de V.N. de Famalicão, no Inventário do Património Cultural Móvel (Biblioteca Pública de Braga) com obras impressas do séc. XV a XVII; e na Câmara do Porto, na Biblioteca Pública Municipal e no Arquivo Histórico. Foi vogal de formação no Conselho Directivo Regional Norte da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, no triénio 2007-2010, continuando atualmente no seu corpo diretivo. Foi docente, desde 2001 a 2008 na Universidade Portucalense, na Pós-graduação Ciências Documentais. Publicou artigos em revistas da especialidade ou em livros de coordenação diversa. É doutoranda em Ciência da Informação na Universidade de Évora.

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Teresa Campos, Assessora Principal da Divisão do Património Imóvel, Móvel e Imaterial da Direção-Geral do Património Cultural.

 

Assessora Principal da Divisão do Património Imóvel, Móvel e Imaterial da Direção-Geral do Património Cultural.

Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Membro do GT-SIM da BAD.

 

Leonor Antunes, Bibliotecária da BNP/Reservados - livro antigo.

Especialização em Arte, Património e Teoria do Restauro, pela FLUL. Pós-graduação em Ciências Documentais-Bibliotecas, pela Universidade de Coimbra. Licenciatura em Arte, Património e Restauro, pela FLUL. Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas-Estudos Portugueses, pela FLUL.
Bibliotecária da BNP/Reservados, na área do livro antigo (desde 2006). Co-autora dos Catálogos das obras impressas em Portugal e no estrangeiro nos sécs. XVII-XVIII - Colecção do Banco de Portugal, 2005-2006. Bibliotecária na Biblioteca da Ajuda, onde iniciou a informatização do fundo bibliográfico antigo - tipografia estrangeira, séc. XVI - e do fundo moderno (2003-2004). Bibliotecária-responsável pelo Centro de Documentação do Mosteiro dos Jerónimos/Torre de Belém, tendo iniciado a respetiva informatização, organização, desenvolvimento e divulgação, além de colaborar em exposições, elaboração de textos, publicações e Serviço Educativo (1995-2006). Professora de Português do Ensino Secundário (1987-1995).

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Publicado

2012-10-18