A Bibliometria e a Avaliação da Produção Científica: indicadores e ferramentas

Autores

  • Sílvia Lopes Departamento de Sócio-Farmácia da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa
  • Maria Teresa Costa Fundação para a Computação Científica Nacional, Universidade de Évora - Instituto de Investigação e Formação Avançada
  • Fernando Fernández-Llimós Departamento de Sócio-Farmácia da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa
  • Maria João Amante ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa
  • Pedro Faria Lopes Departamento de Ciências e Tecnologias da Informação (DCTI), ISCTE-IUL, Lisboa, Portugal

Palavras-chave:

Bibliometria, Avaliação da produção científica, Indicadores e ferramentas bibliométricos

Resumo

A bibliometria é uma técnica quantitativa e estatística para medir índices de produção e disseminação do conhecimento, bem como acompanhar o desenvolvimento de diversas áreas científicas e os padrões de autoria, publicação e uso dos resultados de investigação. A avaliação da produção científica, importante para o reconhecimento dos investigadores junto da comunidade científica, é feita através da aplicação de diversos indicadores bibliométricos, que se dividem em indicadores de qualidade, importância e impacto científicos. As limitações e controvérsias apontadas por vários autores vêm colocar dúvidas acerca da validade da aplicação dos mesmos. Como resultado das críticas levantadas sobre os principais indicadores bibliométricos, nos últimos anos têm surgido novos indicadores. Assim, numa primeira fase deste estudo, pretende-se caracterizar e comparar os principais indicadores bibliométricos tendo em atenção as suas vantagens e limitações bem como campo de aplicação. Atualmente são várias as bases de dados que utilizam indicadores bibliométricos e disponibilizam resultados de análise bibliométrica, sendo a mais conhecida a Web of Science (WoS) da Thomson Reuteurs. Até recentemente, a WoS foi a principal ferramenta utilizada para a realização de análise de citações. Esta situação, no entanto, já não se verifica, uma vez se existem atualmente outras ferramentas que também fornecem dados com base nas citações. No presente estudo destacamos duas delas: a Scopus da Elsevier e o Google Scholar Metrics (GSM) sendo feita uma análise e comparação ao nível das características, vantagens e desvantagens destas três bases de dados com vista a perceber se são concorrentes ou complementares.

 

Biografias Autor

Sílvia Lopes, Departamento de Sócio-Farmácia da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa

Doutoranda na Faculdade de Farmácia da Univ. Lisboa. Mestre em Estudos de Informação e Bibliotecas Digitais (2009), pelo ISCTE. Licenciada em Geografia, variante Geografia Física e Ordenamento do Território (2005), pela Faculdade de Letras da Univ. Lisboa. Bibliotecária na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, com interesse pelas novas tecnologias de informação e disponibilização e acesso à produção científica. Colabora com os diversos cursos da FFUL nas atividades de formação do utilizador, na utilização de recursos eletrónicos e literacia da informação. Integra a equipa de administração do Repositório Institucional da UL. Vice-Presidente da APDIS – Associação Portuguesa de Documentação e Informação em Saúde. Integra as Equipas de Formadores B-on, BAD e APDIS.

Maria Teresa Costa, Fundação para a Computação Científica Nacional, Universidade de Évora - Instituto de Investigação e Formação Avançada

Mestre em Ciências da Documentação e Informação pela Faculdade de Letras de Lisboa. É doutoranda na Universidade de Évora no curso em Ciências da Documentação e Informação  
Bibliotecária na Fundação para a Computação Científica Nacional, no projeto da Biblioteca do Conhecimento Online (b-on) onde para além de ter responsabilidades na área da seleção dos conteúdos, garante a execução dos planos de comunicação, disseminação e formação. Colabora, ainda, no projeto do Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal, RCAAP.
Professora convidada do Mestrado em Ciências da Documentação e Informação da Faculdade de Letras de Lisboa.
Formadora da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas – BAD e da Associação Portuguesas de Documentação e Informação em Saúde – APDIS

Fernando Fernández-Llimós, Departamento de Sócio-Farmácia da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa

Concluiu Doctorado en Farmacia - Universidad de Granada em 2003. É Professor Auxiliar na Universidade de Lisboa. Publicou 103 artigos em revistas especializadas e 142 trabalhos em actas de eventos, possui 10 capítulos de livros e 11 livros publicados. Possui 85 itens de produção técnica. Participou em 12 eventos no estrangeiro e 6 em Portugal. Orientou 6 teses de doutoramento, orientou 21 dissertações de mestrado, alem de ter orientado 17 trabalhos de conclusão de curso de bach./licenciatura e 3 monografias de conclusão de curso de aperfeiçoamento/especialização na área de Ciências da Saúde. Recebeu 3 prémios e/ou homenagens. Actualmente participa em 1 projecto de investigação. Actua nas áreas de Ciências Médicas com ênfase em Ciências da Saúde e Ciências Sociais com ênfase em Ciências da Comunicação. Nas suas actividades profissionais interagiu com 282 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos.

Maria João Amante, ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa

Licenciada em História (Universidade de Lisboa), pós-graduada em Ciências Documentais (Universidade de Lisboa), com mestrado em Gestão da Informação (Universidade de Sheffield) e doutora em Documentação (Universidade de Alcalá). Trabalha, desde 2004, no ISCTE-IUL – Instituto Universitário de Lisboa como Diretora dos Serviços de Informação e Documentação. É professora colaboradora na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e no ISLA Campus Lisboa – Laureate International Universities. É autora e coautora de artigos em revistas especializadas e de vários capítulos de livros. Participou, como oradora, em vários congressos nacionais e internacionais tratando, entre outros assuntos, os relativos a bibliotecas universitárias, literacia da informação, gestão da informação, repositórios digitais e sociedade do conhecimento.

Pedro Faria Lopes, Departamento de Ciências e Tecnologias da Informação (DCTI), ISCTE-IUL, Lisboa, Portugal

É Professor Associado do Departamento de Ciências e Tecnologias da Informação (DCTI) do ISCTE-IUL, onde coordena o Mestrado em Engenharia Informática. Lecciona e é coordenador das Unidades Curriculares de Multimédia e Computação Gráfica, Interacção Pessoa-Máquina, Jogos Por Computador, Som e Vídeo para Multimédia e Gestão Multimédia. URL: iscte.pt/~pcfl

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Publicado

2012-10-18

Edição

Secção

Comunicação: 1. Gestão de sistemas e redes informação