A alma e a consciência do arquivista: reflexões sobre o poder, a paixão e o positivismo de uma profissão missionária

Autores

  • Adrian Cunningham

DOI:

https://doi.org/10.48798/cadernosbad.848

Resumo

Este artigo reflecte sobre a natureza e objectivos do trabalho arquivístico e as formas pelas quais é realizado, conjugando conceitos contraditórios de objectividade científica, positivismo, subjectividade, humanismo, desprendimento profissional e empenho missionário. É abordada a tensão existente entre os códigos de ética profissionais e os valores individuais, defendendo-se a necessidade de os arquivistas questionarem as supostas certezas científicas e profissionais, particularmente quando estas entram em conflito com imperativos de natureza humana, social e cultural.

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Biografia Autor

Adrian Cunningham

É actualmente director do Departamento de Normalização e Política de Gestão de Arquivos nos Arquivos Nacionais da Austrália (ANA). Nesta função tem uma perspectiva abrangente sobre a política e investigação relativas ao trabalho dos ANA em normas de gestão de arquivos e meta-informação e ainda de política de avaliação. É secretário do Comité de Normas de Descrição do Conselho Internacional de Arquivos e Vogal do Comité de Normalização Descritiva da Sociedade dos Arquivistas Australianos (ASA). Antes de integrar o quadro dos Arquivos Nacionais, em 1998, trabalhou durante vários anos como arquivista na Biblioteca Nacional da Austrália, na Direcção dos Manuscritos do Pacífico e a na Biblioteca de Nova Gales do Sul, onde se dedicou a arquivos pessoais e de família. Foi presidente da ASA entre os anos de 1998 a 2000.

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Publicado

31-12-2003

Como Citar

Cunningham, A. (2003). A alma e a consciência do arquivista: reflexões sobre o poder, a paixão e o positivismo de uma profissão missionária. Cadernos BAD, (2). https://doi.org/10.48798/cadernosbad.848