Boas Práticas na Migração de Repositórios
Palavras-chave:
Migração de Repositórios, Detecção e relato de anomalias, CALM, ARQBASEResumo
Atualmente, na administração pública portuguesa, o suporte digital é incontornável. Nos últimos anos, os registos em papel têm vindo a ser gradualmente substituídos por registos digitais dando origem a consideráveis sistemas de informação ou repositórios digitais.Quem trabalha com um sistema de informação, ao fim de algum tempo, dá como certa a sua longevidade, segurança, e capacidade de conservação da informação que armazena. No entanto, a realidade não é bem essa, havendo diversas razões que nos podem levar a uma migração do sistema de informação, como por exemplo, a obsolescência da plataforma tecnológica da qual o sistema de informação depende para funcionar, o sistema já não satisfaz os requisitos da comunidade de utilizadores, o sistema perdeu o suporte ou manutenção (os fornecedores já não fornecem o serviço ou o contrato caducou e não foi renovado), redução de custos (passou a haver soluções tecnologicamente mais evoluídas e mais compensadoras em termos de custos), não suporta interoperabilidade (atualmente, este requisito tem vindo a assumir uma importância cada vez maior).
Seja o repositório de uma biblioteca, de um arquivo, ou de uma empresa, chegará um dia em que os dados geridos por um determinado sistema de informação terão de ser migrados para um novo repositório de dados.
Este artigo pretende ser um guia de boas práticas no suporte à migração de sistemas legados: irão descrever-se as diferentes fases do processo, atividades e riscos associados. Este guia resulta de uma combinação de 13 metodologias existentes que foram analisadas, otimizadas e combinadas.
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Publicado
2012-10-18
Edição
Secção
Comunicação: 1. Gestão de sistemas e redes informação