Gestão da Informação: o modelo de preservação e segurança da informação para o Município do Porto

Autores

  • Hugo Azevedo Oliveira Faculdade de Letras e Engenharia da Universidade do Porto
  • Paula Maciel Sousa Câmara Municipal do Porto

Resumo

Em plena Era da Informação, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) assumem um papel preponderante nas atividades de qualquer organização, particularmente ao nível da modernização e promoção da mudança na Administração Pública portuguesa.

Pretende-se prestar melhores serviços, assegurar procedimentos administrativos eficientes e céleres, bem como modelos de governação cada vez mais eficazes. Todavia, se o apetrechamento tecnológico é inquestionável, a aposta na gestão de um sistema de informação híbrido e cada vez mais dependente das plataformas tecnológicas ocorre de forma lenta e ainda incompleta.

Sente-se, assim, a necessidade de repensar as tradicionais abordagens, discutem-se possíveis soluções mas, num momento em que a informação em meio digital, isto é, recebida, produzida e acumulada pela organização ou instituição, resultado de processos de digitalização ou nado-digital, assume cada vez maior importância, é um imperativo agir de forma fundamentada, assumir compromissos claros e avançar para a sua concretização.

Neste contexto, pretende-se com esta comunicação abordar a temática do “desafio digital” e as questões e respostas que vem suscitando em torno da autenticidade, integridade, fidedignidade, confidencialidade, disponibilidade, inteligibilidade e usabilidade da informação.

Parte-se da reflexão teórico-metodológica desenvolvida sob um novo paradigma (SILVA et al., 1999; SILVA e RIBEIRO, 2002), colocando o foco na Gestão da Informação (GI), campo de estudos em Ciência da Informação (CI), e assumindo a Preservação da Informação como sua variável (PINTO, 2009, 2011). No sentido da sua operacionalização no âmbito da Câmara Municipal do Porto (CMP) consideram-se os contributos fundamentais de BRANDÃO (2010), SOUSA (2013) e OLIVEIRA (2014), assim como o referencial orientador intersectorial corporizado no Documento Orientador para a Criação do Arquivo Digital Certificável da CMP (CMP, 2014) e os estudos preparatórios para a certificação da CMP pela ISO 27000.

Propõe-se, assim, uma base para a discussão das problemáticas da preservação e segurança da informação que não deixará indiferentes profissionais e organizações pois estará no topo das suas preocupações.

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Publicado

2014-11-14