Os arquivos municipais: a sua crescente importância na administração e na sociedade algarvia

Autores

  • João Sabóia

Resumo

Os arquivistas municipais estão confrontados com grandes desafios no seu papel de servir os utentes internos e externos, procurando, persistentemente, transformar os arquivos em verdadeiros recursos para a gestão, para a administração e para a cultura, aumentando, desta forma, a sua visibilidade como agentes de desenvolvimento da sociedade e ao proporcionarem activamente o usufruto da memória de um concelho e das suas gentes procuram, também, contribuir para uma cidadania mais informada, responsável e participativa. Ainda, em muitos casos, existe a necessidade do serviço de arquivo municipal ser unificado numa única unidade orgânica, de modo a permitir uma gestão integrada e de qualidade no Sistema Arquivístico. Também a implementação das novas tecnologias aplicadas ao Sistema Arquivístico Municipal e o planeamento de modernas instalações arquivísticas deverão levar o profissional de arquivo a reivindicar um papel central na planificação, organização e execução/acompanhamento desses processos. O Algarve, espaço regional exemplificado neste trabalho, de Outubro de 19941 até finais de 1999 teve um único arquivista para toda a região, actualmente tem 25, sendo 19 pertencentes a Câmaras Municipais. Esta evolução positiva, que teve como catalisadores o trabalho desenvolvido na região pelo Arquivo Distrital de Faro e a implementação do Programa de Apoio à Rede de Arquivos Municipais (PARAM)2, possibilitou, não só, o aumento da massa crítica arquivística nas Câmaras Municipais, como, também, o surgimento de novas instalações de arquivo.

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Publicado

2011-10-26