Panorama do autoarquivamento nos repositórios institucionais portugueses

Autores

  • Viviane Santos de Oliveira Veiga ICICT. Fundação Oswaldo Cruz
  • Luis Guilherme Gomes Macena ICICT. Fundação Oswaldo Cruz
  • Cícera Henrique da Silva ICICT. Fundação Oswaldo Cruz
  • Maria Manuel Borges Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.48798/cadernosbad.1586

Resumo

Este trabalho almejou obter um panorama do compartilhamento de artigos científicos através de repositórios institucionais (RIs) em Portugal e a percepção do gestor de RI quanto a esta forma de compartilhamento. Foi realizada pesquisa exploratória, utilizando como instrumento de coleta de dados questionário eletrônico semiestruturado que foi aplicado a gestores de RIs em Portugal. A seleção dos repositórios que entrariam na amostra foi realizada a partir das informações disponibilizadas no OpenDOAR  e no RCAAP. Retiradas as duplicidades, foram encontrados 48 RIs com coleção de artigos em Portugal, sendo que 1 estava com acesso inativo. O questionário online foi enviado para os 47 correios eletrônicos ou “Fale Connosco” dos RIs. Foram retornados 27 questionários com respostas válidas. Constatou-se que apenas 19% dos repositórios institucionais portugueses não possuem o autoarquivamento habilitado no sistema. Nestes repositórios verificou-se que a maioria dos gestores (81%) não acreditam que o autoarquivamento funcionaria com seus autores. Entre os RIs com autoarquivamento habilitado, alguns gestores (27%) afirmam que 91% a 100% dos documentos disponibilizados são frutos do autoarquivamento. Porém, 41% dos repositórios afirmam que apenas 6 a 30% dos materiais no repositório foram autoarquivado e a maioria, 59%, declara que menos de 30% do material disponível no RI foi autoarquivado. Concluiu-se que os gestores dos repositórios portugueses, em sua grande maioria, viabilizam o autoarquivamento de seus autores, habilitando esta função no sistema. Porém, é imprescindível conhecer as especificidades das áreas, estudar as barreiras e os estímulos ao compartilhamento de artigos para ampliar a adesão ao autoarquivamento por parte dos pesquisadores em Portugal.

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Publicado

29-12-2016

Como Citar

Veiga, V. S. de O., Macena, L. G. G., Silva, C. H. da, & Borges, M. M. (2016). Panorama do autoarquivamento nos repositórios institucionais portugueses. Cadernos BAD, (2), 96–105. https://doi.org/10.48798/cadernosbad.1586

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