Bibliotecas Virtuais e Cibertecários: o Futuro já Começou
DOI:
https://doi.org/10.48798/cadernosbad.2425Resumo
A autêntica explosão na disponibilidade e acesso a informação electrónica em diversos formatos (texto, imagem, som, vídeo, etc.) terá um profundo impacto no futuro das bibliotecas e dos bibliotecários.
Tradicionalmente, as bibliotecas e os seus profissionais desempenham o papel de intermediários entre utilizadores e documentos ou fontes de informação. A evolução e “vulgarização” da Internet (mais de 30 milhões de utilizadores actualmente e, previsivelmente, várias centenas de milhões de no final do século e das futuras “auto-estradas da informação” irão remover obstáculos tecnológicos no acesso á informação, permitindo aos utilizadores finais aceder diretamente aos documentos electrónicos, independentemente da sua localização, sem intermediários e sem saírem das suas casas ou gabinetes.
Neste quadro, estarão as bibliotecas e os bibliotecários condenados ao desaparecimento ou marginalização? Seremos os dinossauros do século XXI? Nesta comunicação são debatidas algumas possíveis missões e funções das bibliotecas (digitais/virtuais) e dos bibliotecários do ciberespaço (os cibertecários). Defende-se que, pelo menos num futuro próximo, para serem utilizadas eficazmente as “auto-estradas da informação” necessitarão de “mapas”, “guias” e “roteiros”, “áreas de serviço” e “controladores de tráfego de informação”. Essas funções requerem competências que os bibliotecários teoricamente possuem (ou deveriam possuir), mas salienta-se que se eles não desempenharem desde já, outros o farão.
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