Processo de criação dos arquivos distritais
síntese histórica
DOI:
https://doi.org/10.48798/cadernosbad.2489Palavras-chave:
Arquivos distritais, Sistema nacional de arquivos, Política arquivisticaResumo
Este estudo tem como objetivo divulgar, de forma muito sintética e parcial, o complexo e longo processo de criação de arquivos estatais especializados de âmbito distrital em Portugal. Após constatação da impossibilidade de continuar a centralizar a documentação em Lisboa, os arquivos distritais foram a solução encontrada pela República para chamar à sua responsabilidade a proteção, tratamento e disponibilização do património arquivístico do resto do País. Desde logo, a sua natureza de serviços partilhados, aliada à falta de meios do Estado para implementar rapidamente uma rede de arquivos distritais, desembocou num modelo misto em que a criação de cada arquivo dependia, sobretudo, da disponibilização de meios de entidades como municípios, juntas distritais e da Universidade de Coimbra. Contingência que iria condicionar todo o processo de criação dos arquivos distritais até à década de 1980, facilitando nuns casos e dificultando noutros.
No estudo que se apresenta são enumeradas as quatro fases da criação dos arquivos distritais, entre 1916 e 1992, assim como um conjunto de outras transformações afetaram a forma de gestão da rede de arquivos distritais entre 1973 e 2012.
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Referências
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